terça-feira, 11 de dezembro de 2012

O ERRO DA MEIA-ENTRADA


Antes de tudo quero deixar bem explícito que sou terminantemente CONTRA A MEIA-ENTRADA EM EVENTOS FESTIVOS DE FORRÓ, BAILES FUNK, MICARETAS E AFINS... PRINCIPALMENTE SE ALGUM DESTES EVENTOS TIVER OPEN BAR!
ESTUDANTE TEM QUE IR PARA TEATRO, CINEMA, SHOWS E OUTRAS MANIFESTAÇÕES QUE REALMENTE AJUDEM NA FORMAÇÃO INTELECTUAL DO SER HUMANO.
Um dia, lá atrás já briguei por este direito e hoje brigo contra os ABUSOS disso!
Já está na Câmara, tramitando em regime de urgência depois de passar pelo Senado, o projeto de lei que regulamenta a concessão de 50% de desconto nos ingressos de eventos esportivos e culturais, a chamada meia-entrada. Sua aprovação, esperada para o primeiro semestre de 2013, institucionalizará definitivamente o absurdo, ao formalizar o poder do Estado de interferir numa relação estritamente particular, sem prever nenhuma compensação à parte que fornece o objeto do benefício. Ou seja: o poder público impõe o obséquio, mas quem o financia é tão somente o empreendedor privado.
O projeto em tramitação tem por objetivo colocar ordem na barafunda em que se transformou a concessão de meia-entrada no País. O texto estabelece uma cota de 40% de ingressos a serem vendidos com desconto para estudantes e pessoas com mais de 65 anos de idade.

Até agora, não havia teto para a comercialização das entradas. Já houve casos de espetáculos em que quase 100% dos ingressos tiveram de ser vendidos pela metade do preço. Em uma década, a meia-entrada nos teatros, por exemplo, saltou de 15% do total dos ingressos para 80%, indicando que a definição de "estudante" ficou bastante elástica - sem falar das fraudes na emissão das carteirinhas de identificação. A concessão ilimitada do desconto era um dos motivos pelos quais as entidades estudantis resistiam ao estabelecimento de uma cota. Originalmente, o projeto de lei previa teto de 30%, mas o porcentual foi elevado após longa negociação.
Para os estudantes, a falta de regulamentação do benefício criou o que eles chamam de "falsa meia-entrada" - isto é, diante da enorme demanda por desconto nos ingressos, os produtores de eventos majoram os bilhetes de tal modo que o benefício se torna simplesmente nulo. Os produtores, por seu lado, dizem que não sabem como calcular corretamente o quanto podem cobrar por suas atrações, porque não conseguem projetar a procura pelas entradas com desconto. Nesse aspecto, a cota é vista como um mal menor, porque fica claro qual é o limite do benefício. O resultado, em tese, é que se anularia parte dos argumentos oportunistas que ajudam a salgar os ingressos e a colocar os espetáculos no Brasil entre os mais caros do mundo.
Toda essa discussão, porém, camufla um fato óbvio: a não ser que estejamos vivendo uma experiência de economia planificada, manda a boa cartilha do livre mercado que quem determina o preço a cobrar pela mercadoria é o comerciante, e não uma autoridade reguladora. Espetáculos teatrais e produções cinematográficas, é bom lembrar, não são feitos por voluntários, mas por profissionais remunerados. A boa intenção de ajudar estudantes e idosos supostamente sem recursos a consumir cultura, sem lembrar que alguém deve pagar essa conta, acaba se tornando um atentado ao bom senso. Uma vez regulamentada a meia-entrada para cinema, teatro e shows, o próximo passo talvez seja aprovar leis que obriguem supermercados, dentistas e cabeleireiros a dar descontos para clientes munidos de suas privilegiadas carteirinhas. O céu é o limite.
Não bastasse isso, o projeto ainda restabelece o monopólio da emissão da carteirinha de estudante, colocando-o nas mãos da União Nacional dos Estudantes e de entidades congêneres, normalmente ligadas a grupos políticos que se financiam com a taxa paga para obter o documento. O circuito do absurdo se fecha: além de distribuir benefícios com recursos alheios, o Estado proporciona a determinadas agremiações, e exclusivamente a elas, uma renda nada desprezível.
Avizinha-se ainda um provável conflito jurídico resultante da interferência da nova lei federal nas áreas das leis estaduais e municipais já existentes sobre o assunto - há casos em que até doadores de sangue têm direito a meia-entrada. Para os especialistas em direito do consumidor, a confusão será inevitável e deverá alastrar-se pelo País todo, na forma de uma batalha de liminares.
Ante todas essas considerações, parece claro que a atitude correta a tomar não é regulamentar a meia-entrada, mas simplesmente acabar com ela, porque se trata de uma aberração.



FONTE: O ESTADÃO

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,o-erro-da-meia-entrada-,971508,0.htm

sábado, 8 de dezembro de 2012

A ARTE SEMPRE SUPERA O PRECONCEITO

Eu deveria escrever algo...
Mas torna-se desnecessário.
"Confesso que chorei"



VAMOS FALAR SOBRE CULTURA?


CULTURA E ARTE POR TODA PARTE!

A idéia de que cultura é apenas uma expressão ligada à arte e seus expoentes como a música, as artes cênicas, ao artesanato e somente isto, está totalmente errada.
A cultura é toda a representatividade e simbolismo que rodeiam nossas vidas, balizam nosso modo de agir e de pensar, nossas idéias de transformação e de crescimento em meio a um mundo cuja civilização é a soma de todos os fatores culturais absorvidos pela humanidade na sua trajetória social e histórica.

Que me desculpe Jean-Luc Godard, mas terei que adaptar sua declaração "Cultura é Regra, Arte é Excessão", farei isto por pura necessidade de ser otimista perante nosso cenário atual, por isso vos digo: "Cultura é Regra, Arte é Expressão!"

O neoevolucionismo cultural vem aproximando os povos através das novas formas de interação entre as diferentes culturas das etnias e dos povos, promovendo a diversidade cultural e a transversalidade das idéias para valorização das culturas e do próprio homem livre de preconceitos e alienação moral, resgatando as tradições e expressões culturais de diferentes povos. 

Os povos, mais especificamente em nossa região, expressaram a sua arte ao longo do tempo através de sua literatura, da arquitetura, gastronomia, das peças teatrais, das artes plásticas, do artesanato indígena e de seus colonizadores, através da dança e da história contada por seus cacetinhos, bois-bumbás, do carnaval, das cirandas, das quadrilhas caipiras, das apresentação das tribos indígenas, africanas e européias quem misturam música, dança e teatro para apresentar sua história, entre tantas outras formas de expressões artísticas que remontam nossas influências culturais.

A cultura é todo o conjunto de costumes, pensamentos, normas e ações sociais, expressões culturais como o modo de vestir, acentuado com a revolução industrial e o modo de produção capitalista que implantou na economia dos povos um novo estilo de vida, o consumo das manufaturas e um sistema de mercado neoliberal em que o coletivo deixa de existir em termos de bem estar social para se criar um modelo individualista que tem a omissão do estado como parceiro da burguesia. Ou seja, criam-se novos modelos e façam com que sejam seguidos.

Não adianta ficar de boca aberta, mas isso é cultura, sim...

É a cultura moderna, contemporânea que nos obriga a exercer a nossa cidadania para que possamos viver bem em sociedade, reconhecendo o direito dos outros e nossos limites; sendo transparentes e transversais em nossas opiniões e nossas ações como cidadãos e sujeito social que age de acordo com os padrões pré-definidos.
Em sumo: Cultura é a humildade para aceitar regras e a liberdade para defendê-las no seio social.

É inegável que o processo evolutivo de nossa sociedade moderna está a todo vapor, ainda mais se analisarmos que somos completamente dependentes dos mais diversos tipos de adventos tecnológicos que fazem com esta "troca" de culturas e experiências seja um acontecimento completamente natural.

Mas será que isso é bom?
Será que isso não fará com que minhas raízes sejam esquecidas ou modificadas ao ponto de ficarem quase que irreconhecíveis?
Será que toda essa miscigenação de idéias é realmente salutar?

Eis que nos deparamos com o termo: "EVOLUÇÃO DO SER".
Quando isto acontece, toda sociedade evoluiu junto. Neste processo evolutivo, acontece a grande possibilidade de se fazer a integração do ser social em um novo tempo e espaço. Abre-se ainda mais a capacidade de poder tirar de circulação tudo aquilo que não for realmente proveitoso.

Esta evolução deve ser encarada como um fenômeno social inevitável e a antropologia explica isso de forma muito simples. Na primeira definição de cultura, feita por um cientista social, o antropólogo londrino, Edward Tylor (1832 / 1917), de forma sucinta nos passa que "cultura" pode ser objeto de um estudo sistemático por se tratar de um fenômeno natural que possui causas e regularidades que permitem um estudo objetivo e uma análise capaz de proporcionar a formulação de leis sobre o processo cultural e evolutivo da humanidade.

Tudo bem! Mas e agora?

Sim! "Evoluímos"...

Mas ainda assim, acho que "Assaltaram a gramática, assassinaram a lógica..." Como dizia Os Paralamas do Sucesso. Está difícil fazer cultura neste país, nestes trópicos com tanta gente sem saber nadar por esses mares, nessas águas cálidas pela calmaria e os passos lentos de tartaruga frente a tantos problemas que a cultura enfrenta em nosso dia-a-dia.

Dezenas, centenas, milhares de problemas de ordem sociocultural na relação de seus atores com a dialética e a ignorância dos envolvidos, sempre voltados para os interesses pessoais, de "grupos" e jamais do inconsciente coletivo.
O que mais tem acontecido por aqui em nossa cidade, é que a cultura está limitada à realização de eventos, ou produções mirabolantes com grandes investimentos e grandes somas de dinheiro envolvidos neste processo ERRADO de levar a cultura aos cidadãos.

Ok! Eventos para "a massa" devem ser realizados! 

CONCORDO! Mas depois que a cozinha estiver arrumada, políticas públicas efetivamente instituídas e com bons projetos em andamento. 

Alguns outros acreditam que fazer cultura, é simplesmente lutar por seus interesses, seus projetos ou da sua classe, acreitam que é lutar em prol de um movimento cultural, de um grupo ou de uma idéia, mas sem querer desapontar ninguém, quero deixar um recadinho: "Sem organização, consenso e compromisso, não se chega em lugar algum!"

Mais uma vez, vos digo: "Cultura é Regra, Arte é Expressão".

Então, se cultura é regra, é de todos, da coletividade, da comunidade e deve ser feita pela sociedade e para ela de uma forma ampla. Não há mais espaço em nossos dias para pensarmos a cultura apenas como sendo arte, como sendo deste ou daquele movimento seja este de resgate, de preservação ou difusão.

Devemos pensar na cultura de forma transversal no seu envolvimento com outros seguimentos como a educação, a saúde, o turismo, o esporte, a assistência social, tudo isso de uma forma antropológica, inserindo o ser humano em todas as vertentes de vida e sem preconceitos, e sem ressalvas, mas aberto a todas as formas de cultura proporcionadas pela transversalidade.

Vivemos um grande momento cultural no mundo e depende exclusivamente de nós viver esse crescimento da cultura no contexto mundial aqui em nossa cidade.

Na verdade, o que realmente nos falta em Manaus, é a instauração de um forte movimento, onde a coletividade se envolva de corpo e alma na elaboração, instauração e gestão de políticas públicas voltadas para a Cultura.

Este movimento tem tudo e certamente será um braço para dar uma gigantesca contribuição na evolução de nossa sociedade. Existe uma banalidade exacerbada nesta "nossa" (não minha) neo-cultura, muitos a comparam (eu sou um deles) como um câncer malígno prestes a sepultar tudo aquilo que gerações anteriores à nossa, lutaram para manter vivas, e hoje, tantos outros tentam oferecer coisas boas com suas obras, mas sentem-se desmotivados e prestes a desistir desta missão pela simples falta de apoio e reconhecimento.

Tenho dito: Temos como mudar isso!

Depende apenas de nós mesmo!

Bom dia a todos!

Semana que vem começamos a falar sobre políticas púlblicas voltadas à Cultura.

VAMOS FALAR SOBRE CULTURA?



Que tal começarmos respondendo a seguinte pergunta: Qual o significado da palavra CULTURA?


A palavra cultura abrange várias formas artísticas, mas define tudo aquilo que é produzido a partir da inteligência humana.


Ela está presente desde os povos primitivos em seus costumes, sistemas, leis, religião, em suas artes, ciências, crenças, mitos, valores morais e em tudo aquilo que compromete o sentir, o pensar e o agir das pessoas.

Em Roma, na língua latina, seu antepassado etimológico tinha o sentido de “agricultura” (significado que a palavra mantém ainda hoje em determinados contextos).
Cultura é também associada, comumente, a altas formas de manifestação artística e/ou técnica da humanidade, como a música erudita europeia (o termo alemão “Kultur” – cultura – se aproxima mais desta definição).

É comum dizermos que uma pessoa não possui cultura quando ela não tem contato com a leitura, artes, história, música, etc. Se compararmos um professor universitário com um indivíduo que não sabe ler nem escrever, a maior parte das pessoas chegaria à conclusão de que o professor é “cheio de cultura” e o outro, desprovido dela.

Não podemos dizer que um índio que não tem contato com livros, nem com música clássica, por exemplo, não possui cultura. Onde ficam seus costumes, tradições, sua língua? 

Até porque, hoje em dia, muitos indígenas possuem mais acesso a informação e itens que não fazem parte de sua cultura, diga-se de passagem, do que muitas outras pessoas que fazem parte de determinados grupos sociais.

Definições de cultura foram realizadas por Ralph Linton, Leslie White, Clifford Geertz, Franz Boas, Malinowski e outros cientistas sociais. Em um estudo aprofundado, Alfred Kroeber e Clyde Kluckhohn encontraram pelo menos 167 definições diferentes para o termo cultura.

Por ter sido fortemente associada ao conceito de civilização no século XVIII, a cultura muitas vezes se confunde com noções de: desenvolvimento, educação, bons costumes, etiqueta e comportamentos de elite. Essa confusão entre cultura e civilização foi comum, sobretudo, na França e na Inglaterra dos séculos XVIII e XIX, onde cultura se referia a um ideal de elite.

Ela possibilitou o surgimento da dicotomia (e, eventualmente, hierarquização) entre “cultura erudita” e “cultura popular”.

Cultura, em seu sentido mais crú, são ações sociais que seguem um padrão determinado no espaço/tempo.

Se refere a tudo aquilo que nos cerca em determinado momento, as crenças, comportamentos, valores, instituições, regras morais que permeiam e "preenchem" a sociedade. Explica e dá sentido à cosmologia social, é a identidade própria de um grupo humano num território e período.

A partir de hoje falaremos muito sobre Cultura!

sábado, 4 de fevereiro de 2012

RIO MUSIC CONFERENCE! VAMOS?

Acho que vocês já ouviram falar sobre o Rio Music Conference, então, para quem ainda não conhece (merece um pedala Robinho), segue o release do evento, o qual também encontra-se disponível através do seu site oficial.

Antes de você ler tudo que precisa saber a respeito do RMC, eu gostaria de dividir mais uma alegria, mais uma conquista com você que está lendo estas palavras neste exato momento. Pelo segundo ano consecutivo fui convidado para ser o embaixador do estado do Amazonas neste grandioso evento, o que para mim é uma imensa honra e também uma grande responsabilidade. Gostaria de agradecer a toda equipe do RMC, em especial o big boss Cláudio Miranda e também o big bro e super Dj Léo Janeiro que sempre dá um suporte a toda galera. 
Maaaassssssss, nem tudo são rosas neste mundo caros amigos internautas. Para que vocês tenham uma noção de como funcionam, não só eu, mas outros djs locais, assim como muitos outros esportistas, artistas, músicos e pessoas de outros segmentos, que constantemente representam nossa cidade e nosso estado com louvor não só a nível nacional, como também a nível mundial, sequer recebem qualquer tipo de apoio tanto da iniciativa pública ou privada. E isto acontece com a MAIORIA daqueles que se destacam, porém movidos essencialmente pela garra e amor, conando com recursos limitadíssimos, ainda conseguem alcançar feitos incríveis. É um panorama que deixaria qualquer um desmotivado e com desgosto de dizer que daqui veio e aqui pertence, porém, por mais que tudo isso aconteça, não esmaece e bate no peito e diz EU AMO MANAUS E O AMAZONAS, eu sou de lá e tenho muito orgulho disso, esta conquista eu dedico para meu povo e minha terra. 
Bom, independente disso tudo, mais uma vez estarei junto à DJAYZADA toda (é uma festa gigante quando todo mundo se encontra), managers, bookers, proprietários dos clubs, jornalistas, galera das revistas e rádios, enfim, estarei em casa e representando nossa terra com muito orgulho.



O Rio Music Conference – maior encontro de música eletrônica e entretenimento do Hemisfério Sul – nasceu em 2009, quando o mercado, apesar de fragmentado e disperso, já movimentava mais de 3 bilhões de dólares por ano. Em apenas 3 anos, o RMC unificou os fragmentos e tornou-se o polo de convergência latino-americano, com alto nível de organização e adesão dos principais profissionais do setor. 
Na segunda edição, em 2010, a participação das empresas intensificou-se e, em 2011, o RMC se consolidou: além de expandir o encontro com o Road Show – 8 apresentações itinerantes em diferentes cidades do Brasil –, reuniu mais de 1000 delegados, atraiu 25 mil visitantes e movimentou 20 milhões de reais em business na Edição Nacional no Rio de Janeiro.
Hoje, o Rio Music Conference é a soma de 10 Encontros Regionais e 1 Edição Nacional, onde são apresentados o Anuário do Mercado e o Prêmio RMC. A empresa assina também a produção e curadoria de grandes shows e eventos ao longo do ano, através do selo RMC Official Event.
A Edição Nacional oferece um ambiente democrático, ideal para networking entre toda a cadeia produtiva. São diversos seminários, debates, painéis e workshops em três dias de Conferência, seguidos de sete noites de festa com os maiores nomes da música eletrônica mundial.
Os Encontros Regionais nutrem o mesmo sistema da Ed. Nacional: rodada de negócios durante o dia, programação de festas durante a noite. As oportunidades comerciais e promocionais também são as mesmas, embora o tamanho e a duração dos Encontros variem de lugar pra lugar. O objetivo é imergir nas cenas locais, encarar os desafios de cada região e absorver suas particularidades, para tratar com propriedade as questões tecnológicas, artísticas, mercadológicas e profissionalizantes da indústria da música eletrônica e do entretenimento de toda a América Latina.
Além de estreitar as relações com os embaixadores e definir as prioridades de cada região para os debates e painéis da Edição Nacional, os Encontros Regionais contribuem para a grande novidade da Conferência: o Anuário do Mercado. Trata-se de uma retrospectiva do ano anterior – um registro dos mais relevantes acontecimentos nas áreas de tecnologia, mercado, artístico e capacitação profissional. O Anuárioapresenta também os resultados do Prêmio RMC: são 5 indicados por categoria e os votos dosembaixadores elegem os “Melhores do Ano”.

Encontros Regionais
17 de novembro > Belo Horizonte (MG)
18 de novembro > Porto Alegre (RS)
24 de novembro > Brasília (DF)
25 de novembro > Belém (PA)
1 e 2 de dezembro > Florianópolis (SC)
7, 8, 9 e 10 de dezembro> São Paulo (SP)
A definir > Buenos Aires (ARG)
14 de janeiro > Manaus (AM) /// NÃO ROLOU, INFELIZMENTE! MAS EM 2013 FAREMOS ISSO ACONTECER CUSTE O QUE CUSTAR.
21 de janeiro > Fortaleza (CE)
26 de janeiro > Vitória (ES)



Rio Music Conference 2012 – Edição Nacional
De 14 a 16 de fevereiro > Feira de Negócios
De 17 a 21 > Shows
24 e 25 > Closing Events


EMBAIXADORES! QUEM SÃO? O QUE FAZEM?

RESPOSTA: REPRESENTANTES DE TODOS OS SEGMENTOS DA INDÚSTRIA DA MÚSICA ELETRÔNICA E DO ENTRETENIMENTO TÊM UM CANAL PERMANENTE COM A CURADORIA RMC 

Os embaixadores são os principais profissionais do mercado da música eletrônica e do entretenimento, de todos os estados brasileiros e mais países, eleitos por reconhecida expertise e referências positivas em suas áreas de atuação: executivos de gravadoras, selos, agências, rádios, clubs, produtoras, empresas de tecnologia e equipamentos, veículos de comunicação especializados; DJs, produtores, artistas, showbizz, promoters, RP, representantes de órgãos públicos e privados, e por aí vai.
O objetivo é promover um canal permanentemente aberto entre os membros e a curadoria do RMC, garantindo que o evento seja sempre um ambiente democrático e fomentador de grandes negócios. 



VÍDEO COM O RESUMO DO QUE ROLOU ANO PASSADO!


sábado, 7 de janeiro de 2012

Nas cabeças...


Tudo bem, tudo bem.
Desculpem... Nunca mais faço isso novamente.
Sei que estou em falta com vocês meus nobres amigos e amigas internautas, afinal são quase 2 meses sem postar nada por aqui.
Mas tudo isso se deu não pela falta de consideração à vocês, muito pelo contrário, estive neste meio tempo totalmente outro projetos que sugaram todo meu tempo disponível e irreparáveis horas de sono que com certeza me renderão muitos cabelos brancos entre outras consequências não muito agradáveis em um futuro próximo.
Porém, nem tudo nesta vida é choro, aqui também toca um sambinha de vez em quando, né?
E as notícias são ótimas pessoal, dentre elas a mais importante de todas é que ESTAMOS NAS CABEÇAS PORRAAAA!!! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Depois de mais de 17 anos de muito trabalho, muita ralação, muitas alegrias, algumas tristezas, muitos amigos feitos e algumas pedradas no telhado, conseguimos chegar em um patamar digno de muita festa. Não que as vitórias diárias também tenham seu valor e mereçam ser comemoradas com toda disposição possível, mas é que este feito é grande, maior até do que imaginei.
Lembro-me quando decidi entrar nesta disputa, até então sequer tinha levado a sério os conselhos de minha " linda, amada, idolatrada, Salve, Salve" esposa, que me encorajou muito juntamente com alguns amigos e amigas mais próximos.
Na primeira etapa fiz aquela campanha xoxa, sem sal, meio que desacreditando de tudo, mas com uma curiosidade enorme em saber como tudo isso iria se desenrolar. Pois bem, passadas algumas semana, eis que entro no site da Revista Dj Sound e me deparo com meu nome integrando a lista dos 35 nomes previamente escolhidos para disputar o prêmio de destque na categoria House e Electro House. Na boa? Quase mijei na calça de tanta alegria! kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Gritei feito um maluco no escritório, liguei para alguns amigos, liguei para meus pais, liguei para minhas esposa e até para o vizinho com a inteção de contar esta incrível novidade. Sim, minha reação foi igual a de um menino de 10 anos quando ganhou sua Caloi BMX com "guidão de alumínio", na minha época isso, ok? Ou então nos dias de hoje, minha reação se compara a um menino de 07 anos ganhando um Play Station 5 com o jogo mais sanguinário que possa existir. Aquela festa maluca da porra! rsrsrrss
Eis que nasce um Chuck Norris dentro de mim e decido ir pra essa guerra armado apenas com meus punhos e muita coragem. No dia seguinte simplesmente arregaço as mangas e caio nas redes sociais com a campanha e pedindo ajuda das pessoas para votar e compartilhar essa informação com seus amigos econhecidos, rapidamente a coisa toda pega corpo e rolam até entrevistas para os jornais e tvs locais, sem falar que nos programas de rádio onde eu iria me apresentar, não marco bobeira e como um bom político, esperem aí: Existem políticos bons? Enfim, como um político, peço voto até da vovó Mafalda.
Resultado: Depois de mais de um mês de campanha intensa a recompensa!
ESTAMOS NO MEIO DE 6 MONSTROS DA CENA ELETRÔNICA NACIONAL! Quando digo ESTAMOS, é porque vocês são os "culpados" de isso tudo ter acontecido e nada mais justo que todos nós subirmos neste pódio juntos.

DETALHE: O NORTE DO BRASIL, MAIS PRECISAMENTE MANAUS, TEVE GRANDE DESTQUE E ESTAVA DISPUTANDO O TÍTULO EM 04 CATEGORIAS, SÃO ELAS: MELHOR DJ DE FLASH BACK - RAIDI REBELLO / MELHOR DJ DANCE - LUCIANO MATHEUS / MELHOR NIGHT CLUB - FIRE CLUB (FIRE CLUB GANHOU MERECIDAMENTE EM SUA CATEGORIA)  /// BACANA TUDO ISSO, NÉ PESSOAL? TÁ NA HORA DE VALORIZAR MAIS ISSO TUDO!


Estou no meio de caras que eu considero mestres e inclusive sou fã deles. São eles: Mário Fischetti (grande campeão deste ano), Même, Adriano Pagani, Rodrigo VieiraRodrigo Ferrari! PQP! Que responsabilidade! Que orgulho!
Palavras não conseguem descrever minha alegria e gratidão pessoal, acho que a melhor resposta que posso dar como forma de agradecimento é a cada dia me aperfeiçoar mais e mais e oferecer música de qualidade na pista.
Valeu pessoal! Primeira grande conquista em nível nacional de muitas que ainda virão! Tudo isso com muita fé em Deus, com muito amor no coração, com muita humildade, com os pés no chão e com muito tesão quando coloco minhas mãos nos toca-discos e olho para a pista e vejo a alegria nos olhos de cada um de vocês.
Aproveito para agradecer também ao Fire Club na pessoa do Sr. Waldery Areosa e Waldery Areosa Jr., bem como toda sua equipe que por um ano maravilhoso de trabalho me deram condições para que fizesse minha parte da melhor maneira possível, além de construir grandes com aquela galera TOP que trabalha por lá.
Sem sombra de dúvidas ter pertencido a este empreendimento foi ponto decisivo para que eu chegasse até aqui.

MUITO OBRIGADO!!! ESTAMOS NAS CABEÇAS PORRA!!!